TU e EU
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segunda-feira, 23 de outubro de 2006
domingo, 15 de outubro de 2006
sábado, 7 de outubro de 2006
«É preciso amar devagar como a poeira assenta nos caminhos
e a brancura dos dentes desce na superfície macia do pão.
É preciso amar quando se ama e quando o amor devolve o amor
que lhe damos na medida da paixão.
É preciso amar devagar porque também o céu não corre
e a lua não se apressa e o mar mesmo revolto volta a serenar.
É precio amar devagar para evitar a dor da ignorância e do
repúdio devagar como a vela arde e solidifica como um ventre
que gera um ente querido como uma criança que se espanta
por já saber sorrir.
É preciso amar devagar como o ar no rosto ao cair da tarde ou
a brisa da manhã.
É preciso amar devagar e falo de uma montanha que surgio do
chão falo de um grão que amanheceu falo em ti se me quiseres
em ti como eu te quero.
É preciso amar devagar para ficar, para ficar, para ficar.»
e a brancura dos dentes desce na superfície macia do pão.
É preciso amar quando se ama e quando o amor devolve o amor
que lhe damos na medida da paixão.
É preciso amar devagar porque também o céu não corre
e a lua não se apressa e o mar mesmo revolto volta a serenar.
É precio amar devagar para evitar a dor da ignorância e do
repúdio devagar como a vela arde e solidifica como um ventre
que gera um ente querido como uma criança que se espanta
por já saber sorrir.
É preciso amar devagar como o ar no rosto ao cair da tarde ou
a brisa da manhã.
É preciso amar devagar e falo de uma montanha que surgio do
chão falo de um grão que amanheceu falo em ti se me quiseres
em ti como eu te quero.
É preciso amar devagar para ficar, para ficar, para ficar.»
-Então, que dizes?
-Foi mesmo o Cravo quem escreveu isso?
-Não duvido.
-Acho que começo a compreender.
-O quê?
-O amor que parece irradiar de ti. É natural, com os mestres que tens."
Alexandre Honrado
(Para ficar! Prometes?)
Zé
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