Um dia, ainda vou perceber como é bom viver num mundo como este, tão estranhamente bom. Até lá, permaneço. Deixo-me ficar por entre janelas e portas semi-fechadas. Espero. (Por ti). E tenciono que a tua visita seja para breve. Mas avisa-me, para preparar o meu coração. Pô-lo bonito...
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sexta-feira, 14 de março de 2008
Um dia, ainda vou perceber como é bom viver num mundo como este, tão estranhamente bom. Até lá, permaneço. Deixo-me ficar por entre janelas e portas semi-fechadas. Espero. (Por ti). E tenciono que a tua visita seja para breve. Mas avisa-me, para preparar o meu coração. Pô-lo bonito...
quarta-feira, 12 de março de 2008
Sabes
domingo, 9 de março de 2008
14.Fevereiro.2008
Bato o pé pela impaciência da tua vinda.
A necessidade que tenho em estar contigo faz-se notar pelo brilho dos meus olhos que (nos) atravessa. Atravessa-nos entre a melodia das ondas que deixa de se conseguir ouvir. Só se sente.
Talvez pelo poder da minha visão dar lugar a um bater de uma caixa, eu perca a noção do som… me esqueça que tenho orelhas que ouvem, e que falam. (Com as tuas).
A caixa precisa-te-nos. É pequenina mas não tem fundo. Precisa da tua-nossa corda, um andamento que vai crescendo todos os dias mais um bocadinho.
Damos vida a um objecto (não) individualista.
Faz-se notar uma aceleração que arrepia dentro e por dentro, que se sente a uma velocidade de repetidos batimentos. Um batimento agressivo que não dói nem magoa, mas que me derrete.
Arrisquei a chutar para longe o gelo que possuía, que me fazia espirrar de coisas más. Sentia-as como os espinhos das rosas quando atravessam a minha pele e tendem em permanecer para me arruinar. (…) São espinhos que apesar da dor que nos causam, garantem raios de sol que nos mimam e nos inclinam. Tal como girassóis que procuram sempre mais e mais com o objectivo de um bronze que se faz sentir como festinhas arrepiantes (mas tão boas…). Também eu tenho girassóis na minha vida, que me vão orientando para o lugar mais quente e acolhedor que exista. Tu, és um desses meus girassóis. Funciono também como uma espécie de tua raiz que se inclina com a força de um vento recheado de novos sabores, novos sonhos que me dás e vais dando. Que nos entrelaçam e nos dão vida. Uma vida a dois. Doce.
E o hábito do nosso toque dá-nos sensações esfuziantes e perfumadas. Como um género do pintar e desenhar de esboços que nos permitem sentir vivos através do aroma das rosas, sabes? Se calhar… o problema é mesmo esse: quando foi a última vez que te deram uma flor?
(…) Mas…injectaste-me de coragem. Deixei que o fizesses porque me mostraste segurança quanto à escolha do meu antídoto. E alucinada pela magia que nos transformou, acrescento páginas a um livro ainda em branco. Mas já com tanta coisa para acrescentar…
É por isso…o romance em biquinhos dos pés, é o mais bonito.
Tomar banho, vestir, sigaaa.
Peguei na minha roupa e despejei-a, tipo trapos enrolados, na mochila. Era pequena e ficou como um género de melão preso às minhas costas.
Era hora de partir...