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quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

A gaivota, que sou.


- Sabes... sempre te vi como uma pessoa que adora os seus amigos, estar com eles e fazê-los rir. Não consegues estar muito tempo presa ao mesmo sítio, a fazer as mesmas coisas. (o factor surpresa é importante, e tu gostas). Nunca dás o mesmo... e todos à tua voltam gostam de ti, porque os fazes gostar e o sabes fazer tão bem. Sempre te vi como uma gaivota que em cada sítio que pára faz desse lugar algo especial e diferente. O marca e o vive. O aprecia. E acredita, és das gaivotas mais bonitas que conheço.

Gosto de voar por sítios diferentes, sim. Conhecê-los e dar-lhes um bocadinho de mim sempre que posso e me deixam. Quando me assusto, voo. Para longe. Fujo e escondo-me com medo que me aleijem, que me magoem. Mas quando caminham devagar e me dão miminhos, eu estou lá quietinha. A ver os outros, a senti-los e a aprender com eles. E volto sempre que vir que vale a pena, porque tenho asas. Sou livre e ando onde quero.
Merece-me.

(Se pedirem com jeitinho, também prometo que não faço aquele meu som irritante de gaivota.)

Obrigada , *

The Lake House



Parece-me impossível amar tanto alguém sem o conhecer, escrever-lhe coisas bonitas mesmo julgando impossível serem lidas. Mas não é!
The Lake House mostra-nos ser possível amar uma pessoa mesmo estando em tempos diferentes, amar uma pessoa no presente e ter toda a certeza que dois anos depois iremos gostar dela na mesma.

Uma mulher que vive dois anos à frente do homem da sua vida. Estes, trocam correspondencia numa mesma casa, na casa onde os dois vivem .. mas em anos diferentes. Partilham o mesmo espaço mas não se tocam nem se vêem, não conseguem. mas amam-se. E acreditam que tudo possa ser possível. E é !
Conhecem-se, ao mesmo tempo que são perfeitos desconhecidos. Beijaram-se sem saber e sentiram-se atraídos um pelo outro sem querer acreditar nisso.

Ensina-nos a acreditar que o tempo pode ser talvez dos melhores amigos que, por vezes, podemos ter. Só temos que confiar nele.. e acreditar.
Porque ao tentares salvar alguém, esse alguém pode ser a pessoa mais importante da tua vida.
Não desistas, e espera.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Gosto muito de ti.
Desculpa,
preciso de pensar, passear sem telemovel, correr sem planos, dormir sem "boa noite", preciso de estar sozinha pra sentir saudades diferentes, preciso de espaço pra dar um sorriso, preciso de abraçar um amigo e dizer-lhe que sou muito feliz por o ter,
preciso de mim neste momento, só de mim.


(estou aqui. conta comigo.)

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Oh, Oh, Oh


O que é afinal o Natal? Para que serve e porque se festeja?
Os pequeninos crescem com a história de que no dia 25 o Pai Natal desce pela lareira e deixa lá as prendas daquela fantástica e enorme lista que eles próprios escolheram. "O Pai Natal sabe mesmo o que eu gosto" . O Natal... são prendas.
E para os crescidos... as luzinhas, o montar das árvores, os gastos económicos... são porquê? para quê?
Estamos em Outubro e enquanto passeio agitadamente pelas ruas da minha cidade, é de noite mas é bem dia. A lua está aqui mas as luzinhas ofuscam-me, os meus olhos piscam e ouvem-se músicas bonitas mas irritantes. Repetitivas.
Das montras saem as camisolas lisas, simples camisolas azuis e brancas ou vermelhas e amarelas, para renovar-se o stock. Agora só se vêem camisolas estampadas com estrelinhas e pais-natais.
O natal é ser-se foleiro? É ser banal, todo igual?
Aquela história religiosa já ninguém sabe, ou ninguém liga.
O Natal tornou-se só e apenas numa época de consumismo. O Natal é gastar dinheiro para dar e receber também. Tardes e tardes perdidas as voltas num centro comercial a procura da prenda ideal. O livro para o tio, o perfume para a irmã e o relógio para o namorado.
O Natal é para criar agrado nos outros, para conquistar até.
Eu já não acredito no Pai Natal nem nas prendas no sapatinho, mas.. o meu Natal é bonito mesmo assim. Mas afinal, é banal. Porque recebo e dou também.
Perco tempo à procura da prenda ideal e mando imensas mensagens para todos , para terem um Natal feliz.
O Natal mais feliz é aquele que tem mais prendas?
O Natal mais feliz é aquele que tem mais gastos economicos?
Ou o Natal mais feliz é aquele que passamos com as pessoas que mais gostamos?

O Natal é o que vocês quiserem, afinal mudam-no como e para o que querem.

sábado, 25 de novembro de 2006


Quero virar o mundo de pernas para o ar e sentir-me sufocada com o sangue a ir-me para a cabeça. Quero sentir coisas que nunca senti para saber como é. Quero deixar de ser ignorante sem saber e saber que o sou se assim tiver que ser.
Preocupo-me demais com o que não devo e não ligo ao que devia ligar.
Quero mandar uma mensagem numa garrafa com um grito melódico e eufórico.
Quero sentar-me na areia molhada e tremer. Tremer de frio com as tuas palavras gélidas.
Quero dançar em cima de uma prancha sem me aguentar em cima dela mais de cinco segundos.
Quero dar o meu maior salto e bater com a cabeça no tecto dos teus pensamentos.

Tenho saudades de apanhar uma molha de desculpas tuas. E quero molhar-me, quero que me deixes doente, de cama, atafulhada de lençóis e com uma temperatura altissima, em braza.

Quero tremer com as tuas desculpas e falsidades. Quero cair ao chão e esfolar os joelhos nos teus dedos que agora se fecham quando me aproximo.
Quero fechar os olhos para não te ver a olhar para mim e para eu não conseguir olhar para ti.
Quero pisar um chao diferente do teu para não ser possivel cruzar-me contigo.
Quero também que fiques doente e que te molhes, muito.
Quero que partas os teus braços numa luta de rua qualquer. Parte-os, não me abraces mais.

Quero tudo!
Sinto necessidade de.

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

A passadeira do mundo rolante


Pessoas, relógios, sapatos, malas, casacos… aqui, tudo sobe, desce e gira em tempo repentino. Sinto o cheiro do tabaco de todos os que estão à minha volta mas não o consigo evitar. Eles vivem comigo, assim como o fumo e o lixo que fazem neste sítio que é meu desde o outro dia.
Passamos pelos mesmos sítios mas não conseguimos passar pelas mesmas experiências. Não consigo sentir como eles, nem eles conseguem sentir como eu. Enquanto eu subo, outros descem. E enquanto eu desço, outros sobem.
A vida lá fora é assim e aqui em cima também. Aqui há moda, há pessoas bonitas e feias e pessoas boas e más também.
Não gosto da passadeira da minha vida. À mesma hora que eu entrei para aqui, entraram também pessoas vaidosas e que me fazem ficar triste. Queria apanhar o comboio e ir para outro lugar, mas não posso. Aqui não existem comboios, nem qualquer outro meio de transporte. Queria mudar as pessoas da minha passadeira, mas não consigo. Aqui não comando, comandam-me.
Então, prefiro parar a passadeira no STOP, só para ver uma reacção nestas pessoas que nunca vi, nem sequer ouvi. Porque aqui, também não há amigos. E eu não falo com ninguém nem ninguém quer falar comigo. Aqui não há vontade.
Queria comprar asas para voar para ao pé de ti. Para sorrir contigo porque tu és bonito e fazes-me bem. Pois os lábios destas pessoas a esboçarem um sorriso, também nunca conheci. Queria comprá-las, mas não consigo. Porque aqui também não há lojas.
Se calhar existem passadeiras bonitas, mas a vida não se escolhe nem se compra.
Nós fazemo-la e eu quero fazer estas pessoas esboçar um sorriso ou soltar gargalhadas parvas porque tenho saudades de ouvir som.
Aqui só há silêncio, tenho saudades de música. De melodias com cores eufóricas.

Voa comigo para um sítio com passarinhos que cantam e que sabem voar *

domingo, 19 de novembro de 2006

é a amizade mais bonita de todas.

sofia és nossa,*

domingo, 12 de novembro de 2006

Dia 12


sábado, 4 de novembro de 2006


Gosto de vos ensinar e aprender com voces.
Gosto imenso de nos, os putos *

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Em dias destes há sempre...



TU e EU

domingo, 15 de outubro de 2006


Gosto quando me dizes que gostas do meu sorriso. Gosto de sorrir para ti e para vocês. Gosto de vos ver sorrir tambem.


(Crescemos mas continuamos a sorrir da mesma maneira)

sábado, 7 de outubro de 2006

"- Lê.

«É preciso amar devagar como a poeira assenta nos caminhos
e a brancura dos dentes desce na superfície macia do pão.
É preciso amar quando se ama e quando o amor devolve o amor
que lhe damos na medida da paixão.
É preciso amar devagar porque também o céu não corre
e a lua não se apressa e o mar mesmo revolto volta a serenar.
É precio amar devagar para evitar a dor da ignorância e do
repúdio devagar como a vela arde e solidifica como um ventre
que gera um ente querido como uma criança que se espanta
por já saber sorrir.
É preciso amar devagar como o ar no rosto ao cair da tarde ou
a brisa da manhã.
É preciso amar devagar e falo de uma montanha que surgio do
chão falo de um grão que amanheceu falo em ti se me quiseres
em ti como eu te quero.
É preciso amar devagar para ficar, para ficar, para ficar.»

-Então, que dizes?

-Foi mesmo o Cravo quem escreveu isso?

-Não duvido.

-Acho que começo a compreender.

-O quê?

-O amor que parece irradiar de ti. É natural, com os mestres que tens."

Alexandre Honrado


(Para ficar! Prometes?)




sexta-feira, 22 de setembro de 2006


Estendeu a palma da mão sobre a mesa e ela pousou a sua na dele, cinco dedos longos e magros aprisionados com a força da ternura.
Margarida Gonçalves Marques
(E quando tu me dás a mão, fico rica. Ganho uma força gigantesca capaz de ultrapassar tudo e tudo...)

quinta-feira, 21 de setembro de 2006


Por isso agora convido-te a imaginares que estou diante de uma janela fechada e observo através dos vidros o movimento de um bairro periférico, à espera de ver voltar aquele a quem chamo o amor da minha vida.
Julieta Monginho
(E ver-te voltar, foi a melhor sensação do Mundo!)

segunda-feira, 18 de setembro de 2006


Näo é fome nem é doença... É a tua ausência que me atormenta e sinto no coraçäo o sabor amargo da distância.

Näo é distracçäo nem é desconcentraçäo. É a melancolia que näo me deixa pensar em mais nada se não em levar o meu pensamento para perto de ti.

Näo é tristeza nem é vazio... É a saudade de tudo o que me dás quando estou contigo.

Näo säo gotas de chuva nem gotas de suor que me correm pela cara... Säo lágrimas.

Näo é dor o que sinto... É amor.



quarta-feira, 16 de agosto de 2006


A chuva cai lá fora. Molha, encharca as cabeças, os guarda-chuvas, os casacos novos e os velhos também. Aquela chuva não dói, nem faz chorar, só molha.

Estou cá dentro de casa, entre paredes que demoraram imenso tempo a erguerem-se. Cá dentro não chove para os outros, mas para mim sim. E muito.

O telemóvel toca, notícia má. Encharcou-me. Pingo tal e qual (ou até mais) como pingam as pessoas lá de fora. Porquê? Porque teima a chuva em molhar-nos? Porque nos tenta deitar sempre abaixo quando estamos bem lá no alto? Porque chove cá dentro, debaixo de um tecto preenchido por inúmeras telhas? Porquê?

Não merecemos. Não merecemos mesmo.

O nosso esforço, a nossa dedicação, o nosso… amor? Sem dúvida. Apeguei-me tanto a ti. TANTO. Agora, é tarde. Não te descoles mais. Não podes, nunca mais.

Molhei-me. Molhei-te (desculpa). Molhámo-nos.

Quando irá brilhar o sol sem medo que as nuvens se ponham à sua frente?

Acho que nunca. Acho que iremos brilhar sempre cheios de medo(mas não será por isso que o nosso brilho perderá a qualidade). Porque é só quererem, e as nuvens tampam-nos num instante.

Mas não vão tapar-me sozinha, nem tão pouco a ti sozinho. Se taparem, tapam-nos aos dois, porque estaremos sempre juntos. (Lembras-te? SEMPRE).

Venham muitas nuvens, porque aprendi contigo que, mesmo que chova cá dentro, só nos iremos molhar se quisermos não é? O poder é nosso.

E queremos?

Claro que não. Somos muito mais fortes que nuvens, que chuvas, que tempestades, que trovoadas. Somos muito mais. Muito mais. (Juntos)

(Foda-se, Deus existe?! Por favor…estamos aqui!)

04.08.06

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Um grito no vazio


Gritavas ao meu ouvido de uma forma incontrolável.

“Não te ouço meu amor, não consigo”

Tornavas a gritar mas no segundo imediato às tuas palavras te saírem da boca, elas calavam-se. Perdiam o som no infinito eco que naquele momento deixara também de existir. As tuas palavras corriam como lebres e eu, corria cada vez mais rápido para as apanhar. Afinal, aquelas palavras pertenciam-me! Eram tuas para serem minhas. Mas a Natureza não queria. E eu implorava-lhe com força para enfrentar o Mundo todo.

Afinal, tinha-te a ti, e isso era a minha maior força. (Uma força tão grande…)

O eco acaba por se afundar nas ondas do nosso mar. Agora é ele que corre e nos implora. Agora o eco quer deixar de o ser para me dar as tuas palavras. Porque o nosso amor tem palavras. Alimenta-se delas.

Porque nós damos-lhes vida. O eco quer ver-nos!

Ver a nossa felicidade. (Tão verdadeira)

Ama-me com palavras” (peço-te eu baixinho…)

Sumiu-se o eco. Apareceu o vazio. Desapareceu tudo. Só nós ficámos. (os mais fortes, lembras-te?). Roem-se de inveja, fogem todos para não nos verem. Porque somos felizes. E por isso, só mesmo isso importa.

Afinal, gosto do eco. Desapareceu para eu ouvir o que tinhas para me dizer. Deixou-nos porque com ele não éramos felizes.

(O eco é o nosso amor sem palavras… “Ama-me com palavras!”)

terça-feira, 8 de agosto de 2006



Pego em ti. Pego em nós. Tento com todas as minhas e tuas palavras, explicar a saudade. O que é, para que serve, como surge?

É difícil, até mesmo impossível. Sentimentos que se cruzam, que nascem por entre a confiança e sentimentos estranhos, mas bons.

A saudade, é uma coisa boa e má ao mesmo tempo. É estranha também. Como? Como muitas outras coisas. Mas a saudade não é uma coisa qualquer. Há saudades verdadeiras, outras fingidas. Há aquelas sentidas e que causam a maior dor. Há saudades distantes e saudades pertíssimas. Há saudades boas e más juntas.

A que sinto por ti, é tão boa. Mas tão dura. A nossa saudade dói tanto, mas significa tanto também.

Que saudades. (e ainda agora estive contigo.)

Saudade estranha não? Verdadeira. Boa e má ao mesmo tempo.

Não consigo explicá-la, mas sinto-a sempre que chega a hora .. do nossoaté já”.

(E a vocês... as saudades também vos deixam loucos? AAAAAAAHHHHHHHHHH)

sábado, 5 de agosto de 2006


Não é aquele que parte um ovo sem querer que é forte. Mas sim aquele que sabe que o consegue partir quando tiver que partir.
(Têm-me dito que sou forte, quando tiver que o ser outra vez, verei...)

domingo, 30 de julho de 2006

Forte.


Íamos os dois dentro do nosso pequeno barco (Grande). Desengonçado e com uma enorme vontade de ficar parado a descansar ou mesmo para nos observar. Como íamos felizes. Com dificuldade, passávamos onda a onda e ouvíamos o que elas cantavam para nós. Só para nós. Que histórias, que sons... Batíamos palmas, chorávamos, riamo-nos, viviamos cada página do mar que ficava guardada na palma da nossa mão. Na marca da nossa vida. "A minha mão faz um M e a tua?" a nossa música que ecoava pelo fundo do mar. Estrelas, búzios, conchas, pedras, muitas pedras. "E é por isso que não te deixo cair, não quero nunca que te magoes".
Chegámos ao nosso porto. Ao nosso sítio. A um sítio só nosso.
Olhei para ti e tu para mim. Peguei numa pedra e escrevi para ti. Apaguei e tornei a escrever. e apaguei outra vez para voltar a escreve-lo. (Ele é tão especial) - pensava. Corrias para longe de mim, pois sabias que estaria sempre aqui de barços abertos para te voltar a receber. "Não me molhes..." (Ria-me)
Num momento inseguro as lágrimas molharam por completo os meus olhos. Não estava triste. (Estava tão feliz.) "Tenho medo namorado, tanto".
(Conheces-me mesmo bem)
Mostraste-me sítios onde eu nunca tinha ido, desconhecidos para mim mas tão conhecidos para ti. Sempre de mão dada com uma força superior a tudo e todos. Tinha medo de te largar. (Porque sou tão segura contigo).
Num momento próximo foste tu que deixaste que as lágrimas se apoderassem dos teus olhos. Estava lá para as fazer parar com o nosso abraço perfeito. (O que nos faz sentir como peças que encaixam perfeitamente uma na outra) :

-Promete-me.
-Prometo-te.


Deixámos lá o barco e fomos em busca dum lugar só nosso. Outro. O barco está lá. E sempre que quisermos ele leva-nos a fazer viagens maravilhosas como esta, como tantas outras que já fizemos. (E tantas que nos esperam) Para lá, longe do Mundo deles. No nosso Mundo. E a melodia das ondas vai sempre fazer-nos crescer. Sempre.

(O medo está-nos a tornar cada vez mais fortes!)

sábado, 29 de julho de 2006

Saudades

Saudades! Sim... talvez... e porque não?
...Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca

(Mesmo que a chuva apareça repentinamente no nosso Mundo, proteges-me sempre.)


quarta-feira, 26 de julho de 2006


Porque mesmo que os meus voos não tenham o máximo sucesso, eu sei que estarás sempre de baixo de mim para me amorteceres a queda.
Obrigada.

(Nunca me vais deixar cair, prometeste)

Hoje é o seu dia, avó.



As coisas mais difíceis de se ver são as que estão debaixo dos nossos olhos.
(V G Rossi)
Parabéns avó,
Por me ter conseguido sempre ensinar essas coisas mais difíceis da forma mais fácil.

sábado, 22 de julho de 2006


Sentada com a erosão do meu coração esfregado na areia, ouço e vejo o rebentar das ondas a apagar as pegadas que acimentas no meu areal. Uma recordação... um termo de água para que nunca tenhas sede. A água agora seca da frieza das tuas palavras... A sede insaciavel que sinto ao lembrar-nos a nós, aos momentos e também às nossas rebentações de ondas amorosas.
Preciso de ti minha água do mar, por mais que rebentes tudo em mim e que sejas uma onda que nunca mais se forme, volta. Apaga as nossas pegadas para que as voltemos a acimentar no nosso areal. Apaga e leva tudo para reconstruirmos tudo outra vez mesmo que depois o voltemos a apagar. Mas agora volta, porque a areia tem saudades tuas. Saudades de sentir a tua frescura. A areia não tem medo. A areia só se quer sentir viva. Contigo.

(Também as saudades são insaciaveis. )

segunda-feira, 17 de julho de 2006



Sonho contigo, acordo com o despertador, toda a tremer , a transpirar e a pensar em ti.
Sophia Sá da Bandeira

sábado, 15 de julho de 2006

A nossa melodia



Uma música. Uma lágrima que cai enquanto as palavras entram e permanecem como lapas na minha cabeça. Importantes, especiais, diferentes também.
Quando não te tinha, eram elas que me confortavam… que diziam que eu continuava a ser especial para ti e que nunca me irias esquecer.
Confio nelas como confio no meu coração. Palavras soltas que se atrapalham entre olhares e vozes medonhas.
Fala comigo. Agora tenho-te a ti e às tuas palavras que agora vêm de ti.
(Tenho-te a ti, tesouro.)

Linhas


São essas linhas, que dizes cruzarem-se, que te deixam conhecer novas coisas e obrigatoriamente, apaixonas-te por elas pela simples forma de como aparecem na tua vida.

terça-feira, 11 de julho de 2006

Desabafo


Apetece-me escrever sobre tudo e sobre nada. São sentimentos paralelos e em que certa altura se cruzam, que nem duas linhas de comboio. Cruzado de sentimentos, de braços cruzados sem saber para que lado me virar. São daqueles momentos em que não sabes se rir se chorar. Se pular de alegria e afirmar ao mundo que és a pessoa mais feliz do Mundo, ou então, fechares-te nos mais escuros e longínquos dos cubículos com tantas fechaduras que até perdes a conta. É querer ser ombro e apoio daquele e do outro, mas precisar dele ao mesmo tempo.

(estou assustado...)


quinta-feira, 6 de julho de 2006


Não é preciso ser-se grande para se ter poder.
Aqueles que tocam nas coisas às quais eu não consigo chegar, que veêm quem eu não consigo ver... não têm que, obrigatoriamente, ter mais poder que eu. Pois não?
Sou pequenina mas também vejo coisas que gente grande não vê, e vejo as pessoas que preciso de ver, que me interessam, que gostam de mim também.
Existe gente grande que não toca na sua felicidade, que não vê as pessoas de quem "precisa".

Não toco no céu com a mão, mas ando a tentar tocar nele com o coração.

(Sou pequenina, mas sinto que tenho algum poder.)

quarta-feira, 5 de julho de 2006


Ela estava sentada no banco a olhar para a frente enquanto ele falava. Não conseguia olhar para ele porque tinha medo de chorar à sua frente. Ele, dizia-lhe as mais bonitas coisas e ela, sorria por dentro e por fora. Sentia-se bem, feliz. Estava bem e só isso importava. Mas ele, só queria que ela o olhasse nos olhos e sorrisse...
(As palavras não são tudo)


- texto encontrado na mala de viagem.


São todas essas coisas, todos esses pequenos grandes promenores que me fazem agarrar mãos com força, com as nossas forças. São estas e aquelas coisas que me fazem viver com um sorriso de orelha a orelha e de olhos bem abertos para não me escapar nada. Quando se tem medo, há que lutar contra ele.

(Sozinha não consigo, obrigada.)

domingo, 2 de julho de 2006

Acordaste-me



Hoje acordaste-me. Acordei assustada a meio da noite com uma enorme dor no lado esquerdo do meu peito. Aflita, com medo.. Procurei-te por todo o nosso quarto, de mao na testa, assustada. Lençóis para baixo, para cima, levantar de almofadas. Não te via em lado nenhum, nem uma pista... e sabes como tenho medo do escuro. Não queria acreditar que tinhas fugido a meio da noite sem me dizeres nada. Levantei-me num grande pulo e tu abraçaste-me. Deste-me um abraço fortissimo e um beijinho na testa sem dizeres mais nada. Os nossos braços falaram muito. Durante tambem muito tempo.

(Esses pequenos segundos em que desapareces de ao pé de mim..assustam-me)

Há coisas que prefiro ver só assim pelo rabinho do olho...

(A vocês gosto de vos ver de olhos bem abertos!)

sexta-feira, 30 de junho de 2006



O bairro do amor foi feito a lápis-de-cor

quinta-feira, 29 de junho de 2006

Tenho medo do escuro


Ainda tenho medo do escuro.
Como é que agora me apercebo que consigo estar bem só ao ver luz? Ao ver ou apenas a olhar para coisas em cima de outras coisas e ainda ao lado de outras que se calhar nem me lembro que ali estão? Como que é que essas coisas me aconchegam? Por que me aconchegam só por as estar a ver?
Apagam-se as luzes. Deixo de ver as coisas em cima de coisas e ainda ao lado de outras coisas. Deixo de as ver. Por mais que pisque os olhos não as vejo...mas sei que estão lá. Não é isso que importa? Se sim, como estou eu com medo desse escuro, desse apagar de luzes? Porquê?
Por que tenho medo do que não vejo, de um preto imenso?

Estou sozinha, será isso?

(Se calhar é...)

As palavras movem-nos


Um amo-te, um gosto muito de ti, um fica comigo para sempre, um não me deixes, um tenho saudades tuas, um quero-te, um és mesmo especial.

São palavras bonitas não são? Se calhar as melhores de todas! Mas não valem nada se forem ditas por uma boca qualquer.

Diz-me isto. Diz-me. Quero ouvir estas palavras pela tua boca.


(Tenho medo, ajuda-me)

terça-feira, 27 de junho de 2006



Leu a linguagem das estrelas, das cores e do mar.
E agora o filho dele estava mesmo à frente dele e falava. Entendiam-se com palavras, com as pausas do diálogo e com o silêncio.
Luís Cardoso

É aqui, estás a ver?

Uma mão cheia de sorrisos, de abraços, de beijinhos.
Uma mão limpa, contigo. Connosco. Com a tua mão também.

(O nosso silêncio, fala mais que as nossas duas bocas juntas. Mas os corações, a eles dois ninguém ganha.)

segunda-feira, 26 de junho de 2006


Não há diferença entre um sábio e um tolo quando estão apaixonados.
George Bernard Shaw
(Gosto de ti todos os dias, meu palerma)


Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom vibram juntas.

Paulo Koch

Mil e dois sorrisos, mil e três imagens, mil e quatro momentos, mil e cinco beijinhos enrolados em infinitos abraços ... mil e seis recordações.

Porque a nossa amizade é boa, mas as pessoas que a alimentam são ainda melhores.

(Vou ter saudades, muitas. *)

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