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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Monotonia Eufórica

São (não) monotonias que nos balançam.
Que nos deixam parados a correr enquanto desejamos e não queremos.
Momentos doidos que aumentam e desaceleram o nosso ritmo cardíaco.
São momentos (não) planeados e doces.
São viagens que nos alteram e que nos fazem transpirar de uma felicidade embriagada.
Uma consciência sóbria que possuímos de quando a quando mas que se realiza de forma contínua.
São passos grandes e gigantes que nos arrepiam mas que nos deixam a ferver.
Especial? Diferente!

terça-feira, 19 de junho de 2007

quarta-feira, 13 de junho de 2007


Quero escrever numa folha de água palavras de ar,
com sorrisos infelizes
em formas de círculos triangulares,
palavras pequeninas gigantes.

Quero correr parada,
neste labirinto fácil.
De olhos abertos fechados,
com braços fingidos sinceros.
Abertos encolhidos.

Quero dizer verdades falsas,
em berros de silêncio.
Partir uma construção,
erodida de amor-ódio.

Ouvido não-absoluto,
coração que sabe e guarda.



sábado, 9 de junho de 2007


Acordo no meio deste santuário natural que é fonte ilimitada de vida e sorrio enquanto observo o mar. Não há pressa para nada e o ambiente aqui é sedutor. Planeias ficar uma semana e um mês depois não consegues ir embora. Porque sabes, que por qualquer lugar por onde possas passar, nenhum será tão bom como este. Porque só aqui poderás soltar um sorriso tão verdadeiro como esse que possuis, agora, quase sem quereres.
Vou-me fixando como uma raíz gigante que tende em não procurar mais quando sabe que encontrou o que queria.
Despejas saudades invulgares que te prendem a raízes maiores que as minhas. Raízes simples que trespassam ideias e sentimentos complexos.

É através dessa simplicidade... desse olho e joelho esquerdo que sinto. E é através de mim que te vais deixando ficar. Não voas nem foges, permaneces.

Porque é aqui ,"com o mar como fundo", que transpiramos a loucura espontânea de momentos bons.
Quando as horas passam quase como segundos e que as semanas se transformam em visitas de médico.


( "Se o plano ainda nem está feito, dificilmente pensaremos em voltar. E, desta forma, as certezas de que não sairemos daqui, tornam-se gigantes." ;
"Não te preocupes, sabe bem"
)

domingo, 3 de junho de 2007

Finge

Olha-me nos olhos e diz-me que não tens saudades minhas.
Beija-me de olhos fechados e sente-me, como nunca me sentiste.
Diz que me adoras, mas odeia-me aí por dentro.
Faz com que desapareça, mas deseja-me como nunca me desejaste.
Chuta-me para longe, mas corre para me apanhares.
Faz-me sentir mal, mas importante.
Abraça-me e esquece tudo.
Enrola-me e esquece tudo.
Pega-me ao colo e mima-me por mais que o teu desejo fosse deitar-me ao chão.
Mente. Mas faz-me feliz.
hoje. É o último dia.
Aproveita-me,
prometo que amanhã desapareço.
É o último dia.
Quere-me.
Só hoje...

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