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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

a tradução do coração


Se algum dia for capaz de dar som ao silêncio que nos rodeia, acho que deixarei de estar apaixonada por ti. Dizem que a única coisa realmente verdadeira é aquela com que conseguimos estar sem trocar uma única palavra. Ou então, trocar todas as existentes no nosso mundinho. Porque mesmo o nosso amor em silêncio é bom, estar contigo em silêncio chega a ser melhor que horas a falar pelos cotovelos.


Um dia perguntaram-me porque é que é bom abraçar-te e como é que sei que esse abraço é realmente bom. E, por isso, às vezes quando páro para pensar tento descrever para mim mesma < o que é abraçar-te e porquê abraçar-te>; Massssssss, chego à conclusão que era capaz de ficar por ali horas a pensar nisso que a resposta nunca acabaria por chegar. Porque percebi que as "coisas" realmente boas são aquelas que não somos capazes de explicar, de as traduzir em palavras. Mas que se lixe a tradução dos sentimentos em palavras quando esta não passa de um quadro pintado a preto e branco e a nós, pertencem-nos as aberrações das cores, daquilo que juntos pintamos e que só a nós nos diz respeito. A nós. Mais ninguém. E por isso guardo, guardo tudo. E é aí que entra novamente o silêncio; É aí que olho para ti e sei que me amas mesmo que nao fales.

sábado, 25 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

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Dei-te um chuto...
Para bem longe de mim.

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