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domingo, 30 de setembro de 2007


Fizeste-me chorar.

(chiu, é segredo...)

segunda-feira, 24 de setembro de 2007


Caímos numa casca de banana que a vida tende em lançar para baixo dos nossos pés. Ficamos desamparados, o chão foge... e a queda é maior que qualquer limite. Choramos, gritamos e berramos. Tudo deixa de fazer sentido e parece não haver conforto possível.
Revolto-me.
Revoltam-me as injustiças. Revolta-me o mundo cair-nos nas mãos e nós não podermos fazer nada.
Perdeste alguém, mas vences sempre que me olhas e consegues soltar aquele sorriso.
Força, muita força pequenina. *
Estou contigo, para sempre.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007



(...) Preciso de encher-me da tua imagem para a vida inteira que eu hei-de saber que é inteira. Preciso de ter um sítio onde se esteja bem. Onde esteja eu e não o que me dizem que é o mais plausível de ser eu. Um lugar oculto sem ninguém a testemunhar-me a vergonha. Porque tanta coisa a ser vergonha. Saber como comportar-me ser sensato ter propósitos. E a tua imagem aí- é bom. Eu sei. O teu perfil contra o longe das oliveiras. Contra a tarde clara do ar. E os teus olhos na distância em que estou e tu já não. (...) Quando foi que te conheci?

Vergílio Ferreira
in Até ao fim

(For ever)

domingo, 16 de setembro de 2007




Porque esta música... é esta música! ...

(Ben Harper- Waiting on an angel)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Foi mais um verão...

É pegar na borracha e apagar aqui e ali. Pouco tempo depois, escrever tudo outra vez. E voltar a riscar. Saborear traços que ficam, que deixam marca. À minha frente e dentro de mim. É cantar uma música infantil e dançar até de manhã. É mentir aos pais para ir viver uma coisa de adolescentes. É partir sem saber quando se volta. É ir comer batatas fritas para à praia às quatro da manhã. É beber uma garrafa de vodka em meia hora para durante 24h nos sentirmos estúpidos. É tirar fotografias de língua de fora e a fazer caretas. É gozar com pessoas ainda mais ridículas que nós. É sentirmo-nos inferiores e superiores. É aprender a dançar modinhas com gente que sabe. É beber shots até não poder mais. É brindar a isto e aquilo. É ser-se diferente. É conseguirmos dizer “não” por mais que nos apeteça dizer “sim”. É ligar a um amigo(a) que não vemos nem falamos há anos. É fumar um cigarro como se aquele fosse o último. É saborear. É gritar que somos felizes assim. É confidenciar tudo aos verdadeiros. É desabafar e chorar. E depois limpar as lágrimas e pensar que não vale a pena. São abraços melosos e promessas sem fim. São mergulhos estúpidos para a piscina. É enrolar-vos na areia como um croquete. É correr…é rir até doer a barriga. É fazer uma directa a falar das coisas loucas que se fazem. É sentirmo-nos carentes. É dormir uma noite no campo a olhar para as estrelas e inventar constelações. É beber vinho até se tentar gostar. Mas não dá… É ir a festivais e cantar músicas desconhecidas. É andar de carro e ir para sítios nices com pessoas que mal se conhece mas que nos fazem rir. É estar de férias e andar de saia… É ter cor de verão e rirmo-nos ao ver fotografias com cor de Inverno. É praia... de madrugada até anoitecer. É mar e aventuras lá bem ao fundo…São nadadores salvadores... São pinos e pontes… é areia… é uma procura de coisas novas… é um descobrimento.

É curtir! É ser-se livre…



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