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domingo, 25 de novembro de 2007


"Nunca voltes ao lugar onde um dia foste feliz"

e quando mo diziam, eu não acreditava...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

E por momentos, chama...



Escreveram-nos com a cera ainda quente duma coragem imensa.
Acendeu-se uma chama com luz incandescente. O brilho reflectia-se nos teus olhos como se fosses sempre explodir de alegria. Alegrava-me cada gesto, cada toque e sorriso. Eram mágicos e deambulantes tal como a chama que se movia ao sabor e às emoções do sentimento. Permanecia acesa, tal como as vontades que incidiam entre nós. O fumo distante causava-me tonturas caóticas e desconfortantes. Levava-me para longe e intoxicava-me de uma forma dura e pesada. Fomos protegendo a chama como com parêntesis que nos iam protegendo também a nós próprios. Que nos socorriam através do soro das nossas palavras e das nossas atitudes.
Tornou-se rapidamente no nosso maior e mais precioso tesouro. Algo para que lutávamos todos os dias mesmo que as chuvas e os ventos mais fortes se instaurassem.
Mas foi como se fôssemos lenha molhada de mal-entendidos e conflitos. Mesmo sendo essa chama gigante, continuávamos a queimar-nos. As cinzas eram cada vez maiores e a força começou a sumir-se, lentamente, quase sem darmos conta. Também a lavareda perdeu grande parte da sua tonalidade e do seu calor. Estava a ficar frio.. parecia Inverno mesmo com o sol a adquirir cores tão berrantes e fascinantes.
Esquecemo-nos. Pusemos de parte a motivação da chama. Perdemos o seu brilho, aquela luz gigante que fazia magia. Lembras-te?
Mas quanto à fadiga que a soprou, ainda hoje a considero inexplicável.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007




Foi mágico. Foi mais que música destinada. Foi poesia artisticamente deambulante, acompanhada de sentimentos ofegantes em musicalidade. Um passar por emoções perfeitamente (des)conhecidas que moeram, doeram e corroeram. E corroeram tão profundamente que esgotaram. Esgotou-me, por completo.
Fermentou-nos, à "chuva", uma saudade arrepiada onde não há lugar racional e nos deixamos levar...
Apaixonaram-se os apaixonados, adormecidos numa insónia febril e tão incrivelmente agressiva. O seu suspiro lento, resultado de uma forte vitória merecida, moveu-nos. Moveu-nos até à sua tão intensa "feira", desérticamente rica. "Foi a cima, foi abaixo" e perturbou-nos de uma forma horrivelmente boa. Guiou-nos ao rubro da sua leveza e cristalidade através dos "transparente"s mistérios, revelados ao longo de toda a noite. Canta dentro e por dentro. Explode-nos absurdamente.
E porque ela dança o fado, ontem ensinou-me também a dançar o "meu fado". Conseguiu encantar-me. E eu gostei.
E se para mim era Inverno, rapidamente se tornou "Primavera". Porque ainda há cavaleiros "monge" que nos perturbam num som que magoa, de tão inexplicável que se torna.

Além de incrível, foi bonito.


Mariza,
Pavilhão Atlântico Novembro 07
(E porque foi na nossa "terra", "gente" !)

sábado, 3 de novembro de 2007

Nem todas as rosas têm espinhos


"Pode haver duas explicações de olhar para ti e conseguir ver o que sentes: ou é um dom, ou como sei do que tenho a vindo a conhecer de ti, vi que temos algumas cenas em comum, revejo traços... talvez seja por isso que olho para ti e tenha uma ideia de como estás. Se há outra explicação, bem... ainda não cheguei lá. Disseram-me que só quem já teve no inferno é que sabe quão bom é o céu. Toda a gente 'passa pelo inferno' em determinada altura da sua vida e não é por já lá ter estado, seja por quanto tempo foi, que tens que criar uma barreira intransponível. Assim não saberás o que é sorrir pelo menos com toda a sinceridade.
Baby, deixa o medo
.
A piada da vida está em livremente darmos um passo, rumo a sabe-se lá onde; o risco, o sangue a fluir... Já passei por muito, mas nunca deixei que isso me tirasse a alegria nem a liberdade de viver. Por isso, fico maluco e muito ao ver pessoal com medo da vida ou do que pode retirar dela, de arriscar...

Deixa o sol entrar por esse cubo de gelo a dentro. E se a rosa funcionou como um raio de sol, outros virão. Depois... a vida dará outra volta. Como faz todos os dias..."


(Ainda recebo rosas... obrigada)

Aprendizagem gota-a-gota


Embriagaste-me !

de uma forma verdadeiramente ilusória.
é uma ressaca que dói e se remói.
com o tempo... também ele embriagado pelo cansaço das tuas palavras.
de uma permanente e cruel demora...

E quando um dia te embriagarem a ti...
sentirás e viverás com essas gotas aparentemente insaciáveis.
Essas gotas pesam. numa medida superior a quilogramas.
uma medida abstracta onde se revelam os sentimentos mais profundos.



A TUA AMIZADE É A MINHA BOMBA D'ASMA !

(não tenho palavras. só sentimentos. obrigada.)


Depois de ler, não consigo escrever !

quinta-feira, 1 de novembro de 2007




SecondHand Serenade - Your Call

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